Investir em ETF tem conquistado cada vez mais brasileiros a diversificar sua carteira de investimentos.
Mas, o que são e como começar a investir nesse ativo?
Quais os riscos e a rentabilidade para os novos investidores?
Essas e outras dúvidas podem ser respondidas, acompanhando esse artigo que preparamos sobre o ETF.
ETF: Como investir?
Para investir em ETF, a primeira coisa a se fazer é ter uma conta em uma corretora.
Como a negociação é realizada na bolsa de valores, é necessário contar com o intermediário de uma das mais de oitenta casas existentes no mercado.
Ao escolher um deles, o que importa é levar em consideração aspectos como:
- Custos operacionais
- Alternativas de investimento
- Qualidade da plataforma de negociação.
Para abrir uma conta, geralmente são necessárias cópias de documentos como identificação e fundos de previdência.
Muitas vezes, é possível que eles sejam enviados eletronicamente para o corretor, o que auxilia no processo.
Depois de abrir uma conta, basta transferir fundos via DOC ou TED para começar a negociar.
Corretores e analistas geralmente geram relatórios de recomendação de compra ou venda, incluindo ETFs.
Eles podem ser uma ótima fonte de informações para investidores que desejam saber mais sobre esse mercado.
A sigla é um acrônimo para Exchange Traded Fund.
Basicamente, é um fundo de investimento que tem como referência um índice de bolsa de valores, como o Ibovespa ou o índice Brasil.
Eles nada mais são do que cestas cheias de ações, mas essas cestas replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa, que reúne as ações mais negociadas da B3.
Existem alguns que rastreiam índices de ações e outros de renda fixa.
Por estar atrelado a um índice de referência, ele é composto de forma que imita aquele indicador.
Por exemplo, os fundos referenciados no Ibovespa devem ser compostos pelas mesmas ações do índice e nas mesmas proporções.
O objetivo final é replicar os resultados para um determinado índice.
Se subir, o ativo deve subir na mesma proporção e vice-versa,
Os ETFs são como uma cesta de ativos financeiros que podem ser de renda fixa ou variável, administrados por um gestor tendo como referência um índice.
Quais são os tipos de ETFs?
É importante saber que existem diferentes tipos ETFs, são eles: BOVA 11, renda fixa e variável.
1. Rendas variáveis
Também conhecidos como ETFs de ações.
Esse são fundos negociados em bolsa formados por ações que correspondem a índices de referência reconhecidos pela Securities and Exchange Commission (CVM), como o Ibovespa.
2. BOVA 11
Esse acompanha o principal índice da bolsa, o Ibovespa, e responde por 80% do volume negociado.
Você pode visualizar a combinação exata de ações que fazem parte deste ativo no site da B3.
Essa combinação é exatamente a mesma do Ibovespa, pois o fundo de índice tenta replicar ao máximo a volatilidade do índice.
3. Renda fixa
Esses são fundos negociados em bolsa projetados para refletir as mudanças e a lucratividade dos índices de renda fixa que consistem principalmente em títulos públicos ou privados.
O objetivo de um gestor é sempre manter um portfólio o mais próximo possível da composição de seu índice de referência.
Um fundo de índice que realize com sucesso essa tarefa terá a mesma rentabilidade que o indicador apresenta.
Se o índice subir 10% em um determinado período, espera-se que o ativo apresente rentabilidade muito próxima desse nível.
Por outro lado, se o Ibovespa caísse 10% no período seguinte, o mesmo aconteceria com o fundo índice: sua lucratividade também seria negativa.
Os retornos dos ETFs podem variar um pouco dependendo da volatilidade de seu benchmark, isto ocorre por vários motivos:
- A taxa de administração, mesmo que seja considerado baixo, representa uma pequena fração do retorno do fundo
- O funcionamento do próprio ativo.
Em algum momento, um gestor pode achar difícil replicar com precisão a composição do índice de referência por vários motivos, seja devido à menor liquidez dos títulos que deveriam estar na carteira ou devido a mudanças repentinas na carteira.
O lucro do ETF pode terminar sendo um pouco diferente do indicador, geralmente, se essas separações foram pequenas e de curta duração.
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