Mesmo que você nunca tenha investido em ativos de renda fixa, com certeza, já deve ter ouvido falar no Tesouro Selic.
Trata-se de um investimento muito conhecido atrelado a taxa Selic de juros da economia.
Se você está pensando em fazer um investimento, continue lendo o nosso artigo para entender como este método de poupança funciona e outras informações importantes sobre o Tesouro Selic.
Tesouro Selic: O que é?
Os títulos do Tesouro Selic são títulos pós-fixados cujos rendimentos estão atrelados à taxa Selic.
Este é o investimento ideal para quem quer começar a investir no Tesouro Direto.
O investimento direto do Tesouro é um investimento de renda fixa, mas isso não significa que os preços dos títulos do governo e as taxas de juros não mudem ao longo do tempo.
A renda fixa é um tipo de investimento em que você já sabe em que condições seu investimento será recompensado.
O governo também pode financiar seus gastos por meio de títulos da dívida pública, ele emite um título que garante aos credores o valor investido acrescido de juros no vencimento.
Com isso, os títulos públicos tornaram-se um dos investimentos mais conhecidos no Brasil por sua segurança e historicamente, têm apresentado bons rendimentos de forma consistente.
Existem três tipos diferentes:
- Um baseado na taxa prefixada
- Um baseado na taxa de inflação
- Um baseado na taxa Selic.
Como e quanto posso investir?
Existem duas formas de investir na Selic:
- Por meio de um intermediário – Basta criar uma conta em um banco ou corretora que possa utilizar títulos do governo.
- Pela própria plataforma do Tesouro Direto – Você precisa solicitar ao seu corretor que crie uma conta para você no site do Tesouro Direto e envie os documentos necessários.
Com o novo ajuste, os títulos diretos do Tesouro foram afetados, principalmente os títulos mais conservadores.
Para quem não sabe, os títulos públicos representam uma parcela da dívida do governo.
Ao comprar títulos públicos, os investidores estão ajudando a financiar essas questões não resolvidas, então ele obtém um ganho em cima das notas.
Existem três tipos de títulos:
- Tesouro atrelado a Selic: que gera variação nas taxas de juros
- Títulos do Tesouro prefixados: que já possuem retorno claro quando adquiridos
- Tesouro IPCA: que gera inflação e taxas prefixadas.
Entre eles, o principal afetado pelo aumento dos juros liderou a lista.
Também, conhecidas como LFTs, são títulos de taxa flutuante que como o nome sugere, estão atrelados à taxa Selic.
Quando as taxas de juros aumentam, a rentabilidade desses investimentos também aumenta.
Com base na taxa de juros anual divulgada pelas autoridades monetárias, o retorno total do papel é de 11,65% ao ano.
O título foi afetado positivamente, pois, quase seguiu a Selic, ele é quem mais se beneficia de todos, principalmente no curto prazo.
Supondo que os juros permaneçam nesse nível por pelo menos um ano, o rendimento líquido do título será de 9,32%, pois, o imposto de renda para esse período é de 20%.
Por outro lado, a rentabilidade real após dedução da inflação é de 3,45%.
Para o cálculo da inflação, é utilizada a projeção do Boletim Focus do IPCA para os próximos 12 meses, que é de 5,67%.
Siga o exemplo da evolução da renda mensal total de um investidor que aplica R$ 10.000,00 no Selic a uma taxa fixa de 11,65% ao ano.
Para tomar a decisão de investir nesse título, precisamos considerar alguns fatores:
- Seus objetivos
- Suas espectivas econômicas.
Por exemplo, se queremos economizar para viajar em dois anos, a Selic é uma boa opção.
Esse título também é uma boa opção se estivermos alocados de forma conservadora e quisermos investir em ativos menos arriscados.
Por outro lado, se a taxa de inflação esperada para os próximos meses for superior à taxa Selic esperada, o ativo não será rentável.
Isso porque o rendimento do título será menor que o índice de preços, ou seja, perderemos dinheiro.
Historicamente, a Selic tem estado acima da inflação, até mesmo para manter os preços na economia.
Essas são as informações sobre o investimento no Tesouro Selic.
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